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Cristina Rodrigues

São Julião Padroeiro da Paróquia e da cidade de Mangualde


No próximo domingo, dia 10 de janeiro, na Eucaristia das 9h00 e das 11h00, São Julião, Padroeiro da Paróquia e da cidade de Mangualde será lembrado.


Dadas as atuais circunstâncias da pandemia, este ano não será possível realizar-se a habitual Festa do Padroeiro, com as cerimónias religiosas e a tarde de convívio, à qual as gentes de Mangualde já estavam habituadas.

Desde o dia 10 de janeiro de 1982 que estas festas se realizam ininterruptamente. Este ano comemoravam-se os 39 anos do reinício das Solenes Festas de São Julião.

Foi nessa já distante data que a Equipa Sacerdotal (constituída por: Monsenhor Manuel da Cruz Ferreira Monteiro, Padre António Pinto Lobinho, Padre Manuel da Rocha Felício, atual Bispo da Guarda, e pelo Padre Manuel Fernandes) teve a ideia de retomar, com solenidade, a Festa ao Padroeiro São Julião.

A partir de então as Festas do Padroeiro têm envolvido a comunidade, e autoridades locais, no sentido de preservar as raízes culturais, mantendo viva as próprias origens.

Infelizmente, a pandemia roubou-nos este e outros bonitos convívios. Pedimos ao nosso Padroeiro São Julião que interceda por nós e que no próximo ano estejamos todos a viver a sua Festa.


São Julião de Antioquia foi um mártir do séc. IV, falecido provavelmente a 9 de janeiro de 302.

Teria nascido cerca de 250, em Antioquia, cidade da Síria. Filho de uma família cristã, Julião casou com a jovem Basilissa aos 18 anos, a pedido da família. Ambos manifestaram o desejo de servir unicamente a Deus e fizeram um pacto de manter a castidade e ajudar os necessitados. Com a morte dos pais, o casal fez uma casa hospício com capacidade para mil pobres. Julião encarregou-se da ala masculina e Basilissa da feminina.

Julião foi denunciado às autoridades, por albergar cristãos, e como se recusou a abandonar a Fé em Cristo e a adorar os ídolos pagãos, foi torturado por um longo período até morrer. Basilissa terá conseguido ainda ajudar os pobres e leprosos até falecer, a 18 de novembro de 304.

Julião e Basilissa são lembrados pela Igreja católica a 9 de janeiro, segundo o último oficial no Martirológio Romano.

Existem mais 36 freguesias em Portugal cujo orago é S. Julião, mas não se trata sempre da mesma entidade, visto existirem diferentes santos com o nome de Julião.

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