Como Cristãos vivemos a Páscoa de uma forma alegre e festiva, pois é este dia que ilumina todos os restantes dias, porque Jesus Ressuscitou dos mortos (cf. Jo 20, 1-9) e as famílias conseguem senti-lo e vivê-lo nos convívios que se realizam em cada lar.
Jesus, o Cristo, que Ressuscitou dos mortos ao terceiro dia, como nos é apresentado pela Sagrada Escritura, é-nos confirmado por Deus Pai como o Messias. Deste modo, Jesus de Nazaré já não nos é testemunhado como um ser humano do passado, mas sim como o Senhor que ilumina a Terra inteira e que ilumina toda a nossa vida, nas várias dimensões. Assim, somos membros do Corpo Místico de Cristo, ou seja, da Igreja. Com a Ressurreição de Jesus, Cristo passa a estar vivo e a sua vida alimenta-nos, pois dá-se em Alimento quer pela Sua Palavra quer pelo Seu Corpo.
A nossa experiência da Páscoa do Senhor é um encontro pessoal, em que paroquialmente nos agarramos a Cristo Vivo. Os Evangelhos anunciam-nos isso mesmo, mas há uma urgência em vermos a pedra do sepulcro retirada (cf. Jo 20, 1). Deste modo, conseguiremos sentir os milagres que Deus realiza no nosso dia-a-dia, e que nos acompanham durante a vida, e na vida. São estes que fazem arder o nosso coração, tal como aos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35).
Todos nós, Família Paroquial, somos chamados a viver e a anunciar que Cristo ressuscitou e, deste modo, promovermos um encontro pessoal e íntimo com o Ressuscitado. Celebrarmos e vivermos juntos esta Páscoa impacta-nos fortemente e desafia-nos a mantermos vivas as nossas comunidades e a proporcionarmos, uns aos outros, momentos de encontro, de alegria e de partilha. Termos a consciência de que a nossa vida é enraizada em Cristo, na Páscoa do Senhor, é termos consciência do lugar que Ele deseja ocupar nas nossas vidas, na escola ou no trabalho, nas nossas famílias e na nossa Comunidade Paroquial que está sempre a Caminho e em Construção.
Cada um de nós é chamado a sentir-se responsável para que nesta Páscoa se renovem as energias espirituais, e que isso signifique um maior entusiasmo, vigor e ânimo pastoral. O Senhor anseia que a alegria do (re)encontro com Ele seja um perene estilo pascal, onde Cristo reina e haja espaços de encontro, de partilha e de muita alegria por sermos anunciadores da Ressurreição do Senhor, tal como Maria Madalena (cf. Jo 20, 1).
A todos vós desejo uma Santa Páscoa!
Pe. Paulo Domingues
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